...acendam as luzes de alerta, o cabo eleitoral sumiu!
Não é assim de alarmar tanto quanto os ferrenhos adversários têm feito, mas a ausência do ex-governador Cássio Cunha Lima na solenidade de posse do aliadíssimo Ricardo Coutinho foi emblemática.
Principal cabo eleitoral da candidatura "girassol", Cássio foi sem dúvidas a ausência mais sentida nos rituais da cerimônia do dia primeiro. E o que isso pode significar Claro que seria pura precipitação falar em rompimento prematuro e anunciado, mesmo considerando que a política é feita de gestos. Gestos são signos e o de sábado passado tem, lógico, a sua margem de interpretações das mais diversas. Pode não ser um sinal de indelicadeza ou rispidez por parte do ex, porém, o não comparecimento à programação de posse, segundo os mais chegados, demonstra uma certa dose de insatisfação do família Cunha Lima com os nomes recentemente anunciados por Ricardo para os cargos de 1ºescalão.
Cássio tentou justificar a ausência num momento tão importante, pelos excessos do dia anterior(reveillon). Bom, eu teria "arranjado" outra desculpa, mais aceitável. Não que ele como homem público não tenha o direito de se "exceder", no entanto, a julgar por sua inquestionável inteligência de um estrategista político, o argumento poderia ter sido mais forte, mais plausível.
Gente da intimidade revela que o grupo ainda não é um poço de insatisfações e ao mesmo tempo não chega no momento, a navegar num MAR DE ROSAS laranjas dos girassóis amarelos. Cássio e afins, estariam "RODRIGANDO"(expressão usada para atestar o tom temperamental dos Rodrigues) com a não indicação de alguns nomes de DNA cassista para a nova equipe de governo.
Nesse por menor, Buba de Picuí(prefeito e pres.da FAMUP) acabou por demonstrar mais prestígio junto ao seio Ricardista neste início de jornada. Emplacou o irmão, Renam Germano, como executivo do planejamento. Ao contrário, a família Cunha Lima, só conseguiu a indicação de Ivanhoé para a VICE- presidência da junta comercial. particularmente, por tudo que foi na campanha, acho que o grupo mereceria mais. Claro que Ricardo está querendo acabar com a VELHA CULTURA POLÍTICA do toma lá da cá e assim vai eliminando privilégios e inaugurando um NOVO estilo de governo. No entanto, a atividade por mais moderna e técnica que seja em prol do bem da populção, não pode desprezar tanto assim o CRITÉRIO POLÍTICO. Talvez seja estratégia do COLETIVO. Uma estratégia que tem seus riscos. Isso é inegável.
Como dizem alguns confrades, Cássio habituado sempre a liderar, como tem o mandato de senador sub-júdice, fica assim, na iminência de ser refém do novo comandante do estado até meados de 2014 quando teremos um outro embate. Se chegar a assumir o mandato federal, ai será outra história. CCL também dará as cartas do jogo com maior poder de barganha como sempre gostou de fazer.
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