segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ELEIÇÕES 2010: MITOS E VERDADES DAS URNAS...




Passado o processo eleitoral 2010 que redundou na escolha do ex-prefeito da Capital Ricardo Coutinho no segundo turno, como Governador eleito da Paraíba para os próximos 4 anos, de imediato começam as ilações e inferências dos analistas políticos (dos mais renomados aos cronistas comuns do calçadão de CG).
Muito tenho ouvido e lido neste pós resultado das urnas. A maioria trata de afirmar taxativamente: a nova oposição da Paraíba a partir de 2011 está sepultada, ou pelo menos, seriamente fadada a grandes fracassos eleitorais daqui por diante.
Vendo de forma mais sensata, digo que não é bem assim! Usando a velha máxima da política - CADA ELEIÇÃO É UMA HISTÓRIA - é importante lembrar que assim como ocorreu com o grupo Cunha Lima nos últimos pleitos municipais em sua principal base, com os "irmãos Vitais", também pode ocorrer o mesmo. As circunstâncias sempre são distintas, podendo influenciar positiva ou negativamente, pra esse ou aquele agrupamento político. É possível, dizer que o Maranhismo praticamente, venha a sucumbir depois do dia 31 de outubro de 2010 (considerando a idade e o desgaste natural de seu principal líder e mentor) e que o prefeito de Campina Grande e demais lideranças peemedebistas saem combalidas do processo. No entanto, dizer que os chamados irmãos coragem sairão de cena, é no mínimo uma incoerência precipitada. Em que pesem os processos que enfrenta na justiça eleitoral, Veneziano Vital do Rêgo tem uma característica similar aos dos demais grandes líderes políticos da região: voar como uma FÊNIX.
Ressurgir das cinzas, nunca foi uma tarefa tão impossível para os VITAIS. É lógico que o grupo enfrentará sérias dificuldades com um governador adversário e tantos outros obstáculos que encontrará, mas por tudo que já vimos, inclusive com a própria recuperação da hegemonia de Cássio e aliados, é prematuro afirmar que agora na Paraíba, a oposição vai INEXISTIR. O maranhismo, sim, tende a desaparecer e ser na verdade substituído por um neologismo qualquer, com força a ser mensurada apenas no tempo hábil.
E nunca é demais lembrar que de igual forma ao tucanato nacional(leia-se Serra e Cia) , o PMDB local e aliados saem derrotados dessas eleições, porém com números eleitorais expressivos. Por consequência, podemos antever que nos próximos quatro anos, teremos oposições fortes tanto em nivel estadual como em nivel nacional. E essa robustez, sem dúvidas, é condição precípua para a manutençao do processo democrático. Que assim seja!

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